A colonização europeia teve início no século XV e perdurou até meados do século XIX, se alastrando pelos continentes americano, asiático, africano e Oceania.
Há muito queremos desmistificar aspectos sobre os quais temos refletido quanto ao papel da família na vida de pessoas trans. É que atuamos como escritoras e criadoras de conteúdo digital, com foco em acessibilidade afetiva e neurodiversidade.
As discussões sobre a inclusão de gênero na academia estão cada vez mais aquecidas. A busca pela quebra dos estereótipos que permeiam a produção de conhecimentos é pauta constante na nossa sociedade.
Esses são pequenos recortes de ensinamentos que cresci ouvindo de meus familiares, amigos e mestres que tive a satisfação de conhecer durante trabalhos e vivências durante campos em comunidades rurais nos estados da Paraíba e Pernambuco.
Apesar de a área de tecnologia ter pouca representatividade feminina, o seu início está atrelado à contribuição de uma mulher notável do século XIX: a Condessa Ada Lovelace, conhecida como a mãe da programação. Ada era filha de Lord Byron, um reconhecido poeta britânico, porém, apesar da influência paterna despertar seu interesse pela literatura e poesia, ela mostrava, desde cedo, forte aptidão para as áreas de exatas e tecnologias.
Dados do IBGE de 2019 mostram que mais de 17 milhões de pessoas no Brasil possuem algum tipo de deficiência. Na faixa etária de 2 a 4 anos, 3,4% dessas crianças possuem deficiência visual, 1,1% deficiência auditiva e 1,2% deficiência mental.
A introdução e cultivo de plantas exóticas trazidas de outros países é uma prática de tempos longínquos e é comum em todo mundo, provocando impactos beneficentes e adversos junto aos serviços ecossistêmicos e meios de subsistência humana.
Meu nome é Roseni Mariano, sou da etnia guarani M'bya, Tenente Portela, Terra Indígena Guarita, Rio Grande do Sul. Sou estudante de Odontologia, 9° semestre na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Sou mãe, sou dona de casa, sou esposa, sou militante e sou mulher, sou filha de pai guarani e mãe kaingang.
De antemão, sinto informar para quem espera encontrar na biotecnologia/bioprocessos um perfil de profissional/estudante diferente do visto em áreas apontadas como tradicionais e ditas por aqueles que as compõem, como ?a mais relevante de todas?. A formação de biotecnologista é apenas mais uma dentre elas, com o único diferencial da não soberba por conta de sua formação. Neste caso, a soberba se mantém por conta da posição social a qual pertence ou passou a pertencer o estudante/profissional de biotecnologia/bioprocessos.
Entrevista com Fernanda Staniscuaski, fundadora do projeto Parent in Science - movimento que discute e transforma a parentalidade dentro do universo da ciência do Brasil.
Nunca se falou tanto sobre diversidade e inclusão como nos últimos tempos. Felizmente, organizações estão começando a perceber que compromissos e práticas nesse sentido - além de necessários em termos de direitos humanos e justiça - significam eficiência, o que consequentemente se traduz em melhor desempenho financeiro, conforme já vem sendo indicado por vários estudos. No entanto, o avanço é lento. E o cenário geral continua desfavorável, por exemplo, para as mulheres.
A disseminação e propagação de espécies de plantas exóticas invasoras mais habitualmente denominadas pelos pesquisadores do ramo das ciências ambientais e biológicas como espécies daninhas, veneníferas/tóxicas, indígenas, imigrantes, alienígenas ou "intrusas" disponíveis em diferentes ambientes favoráveis ao seu desenvolvimento, se estabelece desde tempos remotos como um problema a ser encarado pelas sociedades mundo a fora.
A realidade das jovens do campo possui particularidades e a complexidade de uma colcha de retalhos que reúne aspectos sociais, econômicos e, principalmente, culturais, cercada pela insegurança financeira, falta de acesso a informação e educação, falta de oportunidades e infraestrutura, investimento em políticas públicas contextualizada, entre outros.
Falar sobre paternidade, maternidade e produção científica é uma temática delicada. Mas, como mãe e doutoranda, penso que essa conversa seja crucial para termos uma breve dimensão de como esses dois importantes papéis da vida social- maternidade e paternidade- fortemente impactam pesquisadores e pesquisadoras de maneiras bem distintas.
A equidade de gênero nas relações de trabalho ainda é um tema que caminha a passos tão curtos que chega a ser uma utopia. As mulheres correspondem a 51,8% da população brasileira (PNAD 2019) e ocupam apenas 4% dos cargos de liderança.
Como dito nos referidos artigos da constituição federal, é direito de todos ter acesso à saúde e este é universal e igualitário, além de dar ao estado a obrigação de oferecer segurança, assistência aos desamparados, entre outros deveres.
Entre os avanços e os retrocessos da inserção dos povos indígenas nos processos de escolarização do país, existem diversos desafios acerca da inclusão e legitimação da cultura indígena
Essa pesquisa originou-se de dúvidas e inquietudes quanto a formação inicial ou continuada de professores para o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) em sala de aula.
Vivo em uma casa que respira educação. Moramos eu, instrutora de STEAM-S uma disciplina que combina as áreas de STEM com arte e ciências sociais em uma escola privada e consultora de Tecnologias Educacionais em uma iniciativa social e minha mãe, professora de Língua Portuguesa e pedagoga nas redes públicas estadual e municipal. O compartilhamento das nossas vivências diárias é feito durante o café da manhã, rapidamente, enquanto nos arrumamos para sair e depois das 18h, quando retornamos de nossos respectivos trabalhos.
Em novembro de 2021 aconteceu, durante os dias 11, 12 e 13 de novembro, o primeiro Summit REDI com o tema, A importância da diversidade e inclusão nas ciências exatas e engenharias (STEM) no Brasil. O evento reuniu pesquisadores de graduação e pós-graduação, ativistas, educadores e profissionais do setor privado interessados nas questões que envolvem gênero, raça e etnia e interseccionalidades nas áreas de STEM.
A Educação Indígena envolve as culturas e os conhecimentos de cada povo, que são passados dos mais velhos para os mais novos no cotidiano, de acordo com a realidade e a vivência de cada comunidade.
A Bióloga Gabriele Nigra Salgado em conversa com o Instituto REDI revela através de seu trabalho uma discussão sobre a educação alternativa. Mestre em Educação Ambiental e Doutora em Educação Alternativa, nos faz apontamentos relevantes sobre a amplitude desse termo e ressalta
Em entrevista ao Instituto REDI Walderes nos mostra através de sua jornada dentro da educação as dificuldades de inserir reais mudanças em sala de aula, os desafios que enfrentou para educar com cultura, e com isso traça um panorama sobre o ensino brasileiro pela perspectiva de alguém que de fato conseguiu através da persistência ser uma agente de mudança dentro de sua comunidade.
O Caderno REDI foi desenvolvido pela Diretoria de Comunicação em colaboração com toda a equipe do Instituto REDI, formada por pesquisadores e especialistas da área. Com o intuito de discutir e apresentar atividades e iniciativas, reunimos artigos e matérias sobre o tema central ?A importância da diversidade e inclusão na pesquisa, educação e espaços de inovação?, abordado no terceiro trimestre de 2021.
Com o intuito de discutir e apresentar atividades e iniciativas, reunimos artigos e matérias sobre o tema central
Eu estou aqui como uma mulher da geração Y que não quer ter filhos, para falar sobre o estereótipo de que todas as mulheres devem ter filhos para se sentirem realizadas ou ter sucesso. Deixe-me começar dizendo que não há absolutamente nada de errado em não querer ter filhos, e ninguém deve ser estigmatizado por querer uma vida sem filhos.
Embora a participação das mulheres na ciência nos últimos 60 anos tenha aumentado, esse crescimento foi acompanhado pelo aumento nas diferenças de gênero na produtividade e no impacto das carreiras acadêmicas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Nosso projeto ganhou vida
Ser uma cientista mulher é difícil, e esta é minha afirmação como uma cientista do Sul Global no século 21.
Relatos das Mulheres do Instituto REDI sobre assédio e machismo vividos nos âmbitos acadêmico e profissional
De acordo com o Censo da Educação Superior de 20191, 48,52 mil dos alunos matriculados no ensino superior naquele ano vivam com algum tipo de deficiência.
Mas, afinal de contas, onde ficam os direitos dos transgêneros no Brasil?